Às vezes, é difícil suportar pressões que vivem com persistência em cima dos ombros, é bastante ingrato quando a vida me coloca num ponto de partida que não conheço, mas que não posso sequer evitá-lo; não faz sentido pensar que não fraquejo, quando vivo em constante depressão com os actos cometidos e até com os não cometidos. Mas um dia eu vou saber como lidar com o que a vida me aplicou na frente dos olhos, mas esse dia não vai ser hoje, nem amanhã (…) vai chegar, mas não tão cedo. Enquanto isto posso cair, as vezes que forem, mas vou ter sempre alguém que me estenda a mão e me murmure: ‘Vem, levanta-te. És capaz e eu acredito’ (…) são só estas as palavras que enchem o meu cérebro e me ajudam a erguer. Eu tenho quem me faça isso, muitas das vezes, nem é quem está aqui (…) vive em mim, mas não está ao meu alcance; mas não importa, um dia estará não só aqui, como a levantar-me, no sentido real.

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