love *

uns dias lindos nos esperam meu amor, *.*
está quase (L)

Alvim *


"Ao contrário do que muita gente pensa, não é qualquer um que pode dar-se ao luxo de não fazer nada. Fazer nada é não fazer nenhum e erradamente muitas vezes isto é confundido com estar na ronha ou exercer o direito à preguiça, o que convenhamos, está completamente errado. Para as pessoas de bem que estão a ler este artigo – e serão muitas, convenhamos! - É fácil perceber que existe na atitude da preguiça e da ronhice uma honesta convicção de que estamos sem fazer nada, mas que amanhã faremos muito para compensar o tempo perdido e nos sentiremos mal – pessimamente até - quando ao final do dia assumirmos que nem sequer saímos de casa, que isto de darem filmes série B aos Domingos é um vício que pode tornar-se sério."

. as minhas férias têm sido assim, e não é só aos Domingos, não. É sete dias por semana (pfff :c). Acho que posso começar a chamar-lhe mesmo de ronhice e vontade de fazer nenhum. É de muito mau gosto querer férias para engordar e recusar-se a fazer alguma coisa de útil.

. grande Fernando Alvim .


p.s: obrigado aos meus fiéis leitores , que mesmo não estando a escrever coisas pessoais , continuam a vir visitar e a deixar comentário.

Miguel Gameiro *



Aqui está a (grande!) prova de que ainda existe boa música portuguesa.

. ando mesmo com falta de imaginação . desculpem-me .

sony *





E este foi o resultado da minha nova máquina fotográfica. Não é má (a máquina) :)

férias.

Meus queridos , o blog vai de férias :) se tiver alguma coisa para postar, virei cá, mas já não vou postar com frequência. Mas vou voltar a postar novamente , mais tarde. Obrigado :)

. bom resto de férias .

leitores :')


Hoje quero dedicar-me aos meus queridos leitores. E desde já quero deixar um GRANDE obrigado por me acompanharem. Eu acredito muito que parte da alma de um blog , deve-se precisamente a vocês. À vossa opinião. Pois é ela que nos faz crescer enquando 'pequenos escritores' , é nela que pensamos quando já não mais queremos saber do blog (digo isto, porque já me aconteceu . pensar em desistir , nos dias que não tenho nada para vos dizer. mas penso logo que está errado , pois não tenho hoje, mas amanhã eu já vou ter e vocês vão voltar sempre cá, como fiéis que são). Isto poderia ser um blog pessoal , sem possiblidade de vocês puderem cá deixar o vosso rasto , mas não seria a mesma coisa. Costumamos publicar, em função daquilo que sentimos - e um dos grandes objectivos é puder opter algum tipo de ajuda , talvez . Então para isso , temos de a permitir. Aqui encontramos pessoas formidáveis , tanto na nossa situação , como noutra parecida ou até numa completamente distinta - mas que importa ? Estamos aqui para nos ajudar uns aos outros e dar aquilo que melhor conseguimos fazer. Vocês são muito importantes e como já disse , fiéis. E eu volto a repetir o agradecimento, pois isto sem vós, nunca seria o mesmo. MUITO OBRIGADO.

. Façam o favor de nunca pararem de se exprimir e nunca pensem em disistir seja do que for. Pois a vida - por vezes - não permite falhas.

. E como o (nosso) grande Raúl Solnado dizia:' Façam o favor de ser felizes.'

XX ;


Meio ano, meu amor . Hoje estamos de parabéns .

. eu amo-te, sem quês nem porquês (L)

. p.s: finalmente mudei a música do blog, :)

Alborada .



Eu acho isto fantástico .

Maior parte, toca na rua. Tocam por amor e como forma de ganhar a vida. Estando na rua, não nos cobram nada obrigatoriamente, pedem apenas. O que pudermos oferecer , para eles é suficiente - nem que seja meia-dúzia de tostões. Eles recebem com um sorriso e um 'obrigado' - muitas vezes . Coisas que outros não fazem, nem nunca fizeram. São diferentes em todos os aspectos - e é isso que os torna tão fantásticos. Vivem de alma e coração para a música. E a única coisa que trazem nas malas quando vêm das suas origens - é , muitas vezes - os seus instrumentos, a vontade de mostrar a sua cultura e o desejo de serem bem recebidos. Que continuem a fazer-se ouvir - pois há quem precise da paz que transmitem - e mais que isso, há quem valorize de verdade o trabalho e dedicação. No entanto, mereciam mais valor que o que lhes dão. Muito mais.

. um bem-haja a estes grandes senhores da música !

a saudade é assim ;


Sentada no corrimão das escadas - procurei, em pensamentos vagos a tua presença. Tu, que de mim estás longe faz tanto tempo. E eu, que tanto te quero aqui. Queria voltar a sentir o teu cheiro o mais rápido possível - tão invulgar; tão meu. Estes dias nunca são os mesmos sem puder tocar essa tua pele - tão macia; tão minha. Pela terna manhã , ainda na fragilidade do sono profundo, eu abraço o vazio ao meu lado , procurando que me retribuas o gesto terno. Tu não estás - só depois me apercebo. Mas sabes ? Não faz mal. Não faz, porque eu sei que tu fazes exctamente o mesmo - procuras-me todos os dias na tua cama, apesar de saber que eu nunca estou. Eu sei que o fazes e não preciso que ninguém mo diga. Não sei mencionar do que sinto tanta falta - não sei , porque são tantas as coisas. Todas as nossas coisas. Mas não me importo de carregar este fardo - não , nada mesmo. Porquê ? É um grande sinal de que o sentimento está cá , mais forte que nunca , e por estar , é que a saudade cá perdura também. Sabes , às vezes , eu acredito - bastante - que a saudade alimenta o amor . E por estares tão distante de mim , à medida que ela cresce , o amor segue-lhe o exemplo . Por isso, é que eu percebi que a esta torna-se saudável, com o passar do tempo. Para além disto , tornar-se-à um hábito que irás suportar - tens e por isso crias uma espécie de pacto com ele. Por isto tudo, eu cheguei à conclusão, que eu quero sentir saudades tuas sempre. Quero sentir enquanto estiveres comigo e mesmo quando já não quiseres estar . Quero - porque o sentimento há-de permanecer em mim. E mesmo que não me possas aquecer nas noites frias aqui - fá-lo daí, na mesma. Eu daqui , estou a senti-lo . Garanto-te .


. eu queria dizer-te mais do que aquilo que posso . mas não te importes, com isso, porque tudo o que não te digo, o meu coração sente.

quero-te tanto *


(...)

Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes


É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer


(...)

Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes



. mafalda veiga - imortais

. havemos de continuar a ser (...)

r ;


Hoje o dia foi mais calmo que o costume. Não houve nada que nos atormentasse. Por favor, continuemos assim. Por favor. Estávamos a merecer - e a precisar.

. não sei se não será pedir muito.

amor ;


Hoje tenho pouco mais a dizer. A força de te amar, eleva-se, até nos piores momentos que possamos ter. Não há (quase) nada de que te possa acusar em todo este tempo que temos juntos. Se tu tens acusações a meu respeito - que acredito que sim - eu quero apagá-las. Não fizemos nada para merecer isto - mas também estamos a aprender a lidar um com o outro, neste tipo de situações. O que não é mau de todo. Mau é dizer disparates que não sentimos, acabando por magoar - sem pensar - e depois arrepender-nos. Sempre te direi que por mais vezes que possamos meter um ponto final na nossa história, eu acredito que ela irá falar mais alto e tudo o que passámos vai sempre fazer relembrar-nos das promessas que um dia fizemos, um ao outro. E isso, vai voltar a unir-nos - sempre. Não sei se será egoísta, mas eu não vejo pessoa nenhuma para além de mim que te possa fazer feliz ou quanto mais amar-te como eu (todos os dias) o faço - não acredito porque não há. Acredito também, que se não for a nossa história a provocar o (re)encontro, então outra coisa será. Ouve o batimento melódico do meu coração, ao pousares a mão sobre o meu peito - e diz-me se alguma vez sentiste isto com alguém. Se há coisa que eu sei - e que pode até ser a única - é que tu me pertences. Tal como eu te pertenço a ti. Eu sei que sei, nem que seja só pelo sentir. Deixa que seja eterno. Deixa - por mim. Por ti. Por nós.

. às vezes, apercebemo-me que é nos piores momentos que o meu amor por ti cresce - é a força de tentar que não desistas. Que não vás para longe de mim.

não faz sentido.


Mas porque é que tem de ser assim ? Porque é que quando duas pessoas gostam uma da outra, não se dão sempre bem e pronto. Para quê complicar o que é tão simples ? Já não percebo nada disto - juro que não. Só depois de discutir é que se pensa em consequências. Só depois de pensar que se pode perder é que se toma medidas. Só depois de fazer merda (desculpem, mas é mesmo isso) é que vamos a correr remediar. Há coisas que não se podem evitar, mas outras é evidente que sim - e mesmo assim, teimamos em 'destruir' o que de tão bonito temos, juntos. Apercebi-me que a personalidade de duas pessoas - aparentemente distintas - é capaz de alterar completamente o rumo das coisas. O nosso rumo. Lá que se ame , se discuta e depois passe - pronto, faz parte. Agora, amar, discutir - pedir desculpa - e voltar ao mesmo. Assim ninguém se entende. Contudo, tenho absoluta certeza que estou aqui para lutar por nós, e nada me irá afastar disso. Se lutar significa sofrer até ao fim da linha - vamos a isso. Estou preparada e quero conseguir. Como aliás, ambos, temos demonstrado. Não sei se toda a gente tem destas fases manhosas - não é fácil - mas a vida é mesmo isto. Provar que se tem vontade de conseguir.

. melhores dias virão, não duvido.

"bff"

Numa destas noites vagarosas de Verão andei perdida por aí. Entre árvores, montes e casas abandonadas, corri. Em busca de algo que me faltava - pelo menos naquela noite. Não sabia o que era, mas sabia que se procurasse - talvez pudesse encontrar. O tempo estava quente e húmido. Corri - corri até as pernas me faltarem e o fôlego se acabar. Percorri todos os cantos por onde o meu coração me encaminhou, mas nada encontrei. O meu corpo estava a dar sinais de fracasso - tal como o meu órgão vital. Estava prestes a desistir - conformando-me que o desconhecido não viria até mim. Não sei como nem porquê - mas hoje fazes muita falta. Mas sabes ? Deixa para lá, não és o único que me faz falta e não está para mim. Enquanto tu é só por esta noite, outras pessoas são pela vida inteira. São precisas - sempre - duas pessoas para um evidente perdão. No entanto, o meu coração - suporta sozinho a falta dessas pessoas e dos tempos que já lá vão. Tempos esses que não voltarão. É pena - mas é assim mesmo. Consegui voltar para casa - tranquila e conformada - pensando apenas que tu, é só mesmo por esta noite. Daí que me habituo e amanhã já não dói.


. desculpem, mas hoje - não há cabeça para mais.

querido imaginário.


Finais de Outubro - Outono. Como estava uma tarde amena, decidi parar pelo jardim. As flores - na sua grande parte - secaram. Não sendo as folhas das árvores, a excepção. Por entre as pedras da calçada - pontapiei as folhas. No meio de tantas elas, encontrei uma folha de papel escrita "Nunca me hei-de esquecer da nossa história" - mas a frase tinha um risco por cima. Era a tua letra. Não estava a perceber o porquê da frase estar riscada - muito menos o seu sentido real. Ainda esta manhã, bateste (bem cedo) à minha janela - querias ver-me e levar-me para o nosso sítio. Peguei-a e continuei a caminhar - intrigada, mas decidida a continuar o passeio. Até certo ponto - aguentei. Mas começei a ficar cansada de pensar e repensar sobre aquela folha. Lá te mandei uma fotografia da mesma e um pedido de explicações. Mas, não me respondeste. Já era noite cerrada, mas estava decidida a ir a tua casa. Como costume de ambos, bati à tua janela. Saltaste para os meus braços - como se nada fosse. Estava irritada contigo - perguntando porque raio não me respondeste à mensagem. E tu, sem mais, mantiveste esse lindo sorriso (juntamente com as covinhas) no rosto. Não estava a perceber nada. Até que te decidiste e citaste-me o seguinte: "De manhã, quando te fui buscar, deixei aquela folha com uma pedra por cima. Risquei aquela frase, porque nunca a quero ter de dizer. Apesar de parecer bom, não o é. É sinal que é passado - que te perdi. E, não te respondi, porque sabia que virias até aqui. Acredito que as palavras saídas - directamente - da minha boca, valham mais que uma simples mensagem." Estava preplexa a ouvir-te - mas feliz. Acabaste por ir buscar a nossa manta e eu adormeci entre o calor dos teus braços e leve brisa do vento - até ao outro dia, de manhã.

. história imaginada, apenas. mas nada disto seria possível, se não me fortalecesses essa tão vasta imaginação. renato, (L)

Selo oficial #


Bom, decidi criar um selo oficial. Têm de me perdoar pela qualidade da imagem - porque o programa que utilizei é muito rasca (mas foi o que se arranjou). Espero que gostem (:


Regras:
1. Dizer quem ofereceu o selo.

2. Responder: O que te faz levitar ?

3. Oferecer a (exclusivamente) 3 blog's.

4. Comentar o blog da criadora.
(http://retratosdd.blogspot.com/)



Agora, só precisam de vir buscá-lo (:

irmão (L)


Só te queria dizer que tive saudades tuas nos quatro dias que estiveste ausente aqui de casa. Não me perguntes como é possível - visto que tenho um "ódio" de estimação por ti. És um desgraçado - comes as minhas bolachas (que eu insisto esconder e tu insistes em descobri-las). Por nada eu deixarei de gostar de ti. E faço-o como só eu sei.

. um dia, hás-de abraçar-me como na fotografia.

p.s: Aqui um grande à parte. Estou a começar com a leitura do livro 'Laços que Perduram' do Nicholas Sparks - coragem para mim. Acho que vou gostar.

prometido.


"Um dia vou vestir o teu pijama"

. frases Nicola.

história


Numa manhã lépida - destes dias - recebi uma mensagem de um número desconhecido. Dizia apenas para ir ter à praia mais próxima e para confiar. Não tive reacção - mas decidi arriscar. E como tal, fui andando e hesitando enquanto me dirigia para lá. Chovia - ainda que (muito) pouco. Contudo, o Sol irradiava de uma forma tão bela, lá bem no fundo do horizonte. No caminho, entre pingos suaves, encontrei uma fotografia. Era a nossa fotografia. Parei durante breves segundos - estupefacta, como poderia eu ter encontrado aquela fotografia no meio daquele nada. Depois de me recompor - voltei a seguir caminho. Não muito mais à frente, encontrei outra fotografia, novamente nossa. Não estava a achar piada nenhuma - como foste capaz de espalhar as nossas fotografias pela cidade ? Pensei se as poderias ter deitado fora - mas não fazia qualquer sentido. Já esperava tudo - dali para a frente. Fui andando e a história a repetir-se - com uma diferença. A última fotografia era apenas tua - onde escreveste o seguinte: 'Vai até onde te sentires melhor, lá me encontrarás'. Percebi (quase) tudo. Aquilo só podia ser teu. Corri para o lugar do costume. Ninguém - nem mesmo tu - sabia onde eu gostava de estar (sozinha) naquela praia tão imensa. Quando (finalmente) cheguei, lá estavas tu - tão esbelto. Mais do que o costume - como é possível ? Recebeste-me com um sorriso e apenas com as pelavras 'Não digas nada. Eu sabia que me trarias as nossas fotografias de volta.' Não desperdiçámos nem um minuto. Percorremos aquela praia entre promessas e carícias e quando demos por nós já estava na hora de voltar para casa. Esta é a minha história de hoje - sim, apenas uma história que poderia bem ser realidade. Quem sabe um dia, meu amor.

. obrigado pelos (quase) seis meses, e por continuares com essa capacidade imensa de me fazer sonhar tão alto.

novamente.


Sempre se disse - depois da tempestade, vem a bonança. Muito bem, a minha chegou. Estamos de volta, meu amor. Se esta má fase serviu para alguma coisa ? Talvez - um dia descobrirei o que trouxe de bom. Agora prometo fazer tudo o que esteja ao meu alçance (e mesmo o que não está) para que tudo fique melhor.

. o que é verdadeiramente nosso, volta sempre (L)

um dia, quem sabe.


Confiança. Que palavra tão complexa - pelo menos tornámos-a assim. Quando algo nos envolve com outra pessoa, a confiança é das coisas mais necessárias para que dê certo. E nós, (já) não temos isso - não como antes.Infelizmente, esta fase má que paira por cima das nossas cabeças, dura à muito tempo.

. até os grandes amores um dia esfriam.

simulação


Na mesa redonda que se encontra na minha sala - permanece um albúm empoeirado de fotografias nossas. Todas as noites me encorajo para o abrir - soprar o pó das nossas recordações - e relembrar-me de ti como em tempos que fomos felizes. Debruço-me sobre ele, mas a única coisa que consigo é olhá-lo, enquanto mil e uma lágrimas me invadem o rosto. Todas as noites, a situação se repete. Começo a ficar cansada e sem folêgo para alimentar a tua falta - a falta das tuas palavras melódicas e do teu toque delicado. É a muita saudade de meteres a mão no meu coração - para suavizar o seu batimento. A cada um dos meus passos - uma imagem tua. É impressionante o amor que ainda me envolve - o constragimento que ainda me provoca dentro do corpo. Já te foste à uns bons tempos, mas não levaste tudo - como eu prentendia - contigo. Deixaste a tua sombra - a pior coisa que me persegue a todo o instante. Mas nem tudo é mau. Estou-te muito grata por me ensinares o significado real da palavra amor e da forma como o meteste em prática comigo. Hoje - finalmente - eu consegui abrir o nosso álbum. Passei os dedos minuciosamente por cada fotografia - as imagens na minha cabeça tornaram-se numa curta-metragem, onde eu pude reviver tudo. Cada fotografia - uma lágrima e um aperto no coração. Tive a capacidade de ir até ao fim - como um dia eu me prometi. Abrir o álbum na primeira página e só o fechar na última. Página a página - que doloroso! No final - sim, morri por dentro - apesar de nunca me teres dito - escreveste na última fotografia ' até já, meu grande amor - quem sabe um dia conseguimos completar este álbum - o nosso álbum inacabado, de uma história também ela inacabada' Estremeci - fechei o livro. Depois de ter lido aquelas tuas palavras - as minhas esperanças voltaram. Ainda espero por ti, meu grande amor. Até já.

. quero apenas que isto passe de uma simulação, porque nem um até já eu te consigo dizer, meu grande amor.

XVI;


Deve ser só uma fase menos boa. Se calhar. Não percebo eu, nem tu.
Mas deixa, amor. Há-de passar - pelo menos, no que depender de mim. Sei que esperas o mesmo.
Preciso de dizer-te - todos os dias - que te amo. Pode parecer pouco, mas não, não é. É muito. Porque para o fazer, preciso que estejas comigo - todos esses dias. Não deixes que nada nos aconteça - continua a tratar de mim.

. pela milésima vez e sem me arrepender - amo-te muito (L)

avó 2 *


Ontem foi mais um dia complicado. Quase para variar. A minha avó teve mais uma das crises e passei quase a noite com ela, num hospital. A chamada de ontem - afinal - não foi para dizer que tinha saudades minhas - foi sim para me pedir ajuda. Saí de casa - com um medo enorme, do que me poderia esperar, quando lá chegasse. Como calculei, as coisas não iriam ficar bem. Tive de suportar sozinha a minha dor e a dor dela - a minha, com medo de a perder (mais uma vez) e a dela que era bem maior que a minha. O coração apertou até à chegada da ambulância - já não podia ouvi-la a suplicar por ajuda, já não conseguia estar ali - mas eu não podia largá-la. Tinha de ser forte - como de quando todas as vezes estou nesta situação com ela. A noite por lá foi tranquila - como é de hábito. Eu sei que ela vai voltar para lá dentro de pouco tempo - devido só e apenas aos hospitais públicos - que lamentavelmente - deixam as pessoas idosas ao abandono - como se fossem NADA ! É este o sistema que temos no nosso país. Como já é pouco medíocre!
Passando à frente. Eu sei que um dia vais ter de ir - para um lugar melhor.
Mas ontem, as tuas palavras tranquilizaram o meu coração - quando me agarraste a mão e disseste - mesmo em aflição - 'eu não vou morrer ainda, não te assustes.'
Estou à espera do derradeiro dia - assusta-me tanto - mas a verdade é que ninguém cá fica. Mesmo que a nossa força seja muita, acabamos por ceder ao inevitável. Infelizmente.

. muita força, avó, Gosto muito de ti (L)

será ?


Sabes, estava aqui a pensar. Não sei se pode parecer disparate - mas eu sinto que o que vou dizer a seguir, acontece a toda a gente - mesmo que não se apercebam. Quando temos dores exteriores - com o afecto de alguém, a dor passa de alguma forma ?

Eu cá acho que sim - é um conforto. Pode não passar exteriormente, mas cá dentro a dor acalma. Só precisamos de sentir o calor da pessoa que tanto desejamos - que esteja a nosso lado, nesse momento - e tudo se torna menos doloroso.

E quando a dor é interior ? Quando, sem a pessoa que precisamos - em vez de uma dor, temos duas. Exterior e interior. Não é justo !

. se pudesses vir - mesmo só quando tenho algum tipo de dor - teria-as, todos os dias. só para te ter aqui.

mais uma vez - XV

É verdade que para se valorizar ao máximo - neste caso, uma pessoa - é preciso sentir que a está a perder ? - ou quem sabe, mesmo perder ?

De todas as vezes, peço desculpa - mas há-de chegar a altura que já não se aceitam. Estou sempre a errar contigo.

. apesar de morrer só de pensar que me deixas, às vezes não te mereço.

. eu valorizo-te imenso - mas se calhar, não tanto, quanto mereces.

David.

Tenho um pedido de desculpas a fazer. Publicamente. Já que fiz porcaria publicamente, tenho de o reconhecer e tentar remediar. As minhas desculpas são sinceras - muito. Não tinha o direito de dizer que não me consideraste melhor amiga - isso é uma mentira profunda. TU CONSIDERASTE, mais que isso, até. Não tinha o direito de te dizer tudo aquilo que disse, mas estava magoada contigo - magoada com o facto de olhar para trás e ver o que éramos e ao que passámos. Custa-me teres problemas - levantares-mos - e depois não me contares. Isso custa. Sei que nada desculpa o que fiz - ou muito pouco chega à altura disso. Mas não há nada mais que eu possa fazer - mesmo que eu tente. Tu foste o meu melhor amigo - foste, a sério. A nossa amizade - que era linda - desvaneceu. A CULPA FOI MINHA, em grande parte. Eu sei e admito. Agora nada vai voltar a ser igual - nunca poderia ser. Mas eu quero que percebas que a nossa história está devidamente guardada no seu lugar - e vai comigo, para onde eu for. Como num dia, eu te prometi.

. desculpa todas as palavras feias que te disse e que não mereceste, David.

XIV; miss you


Meu amor. Podia escrever para ti todos os dias - tenho sempre que te dizer. Nem que seja pouco, mas tenho. Quando digo que tenho saudades tuas e que isto custa bastante, deverias ficar contente - pode parecer disparatado, mas é verdade. Quantas mais tenho e quanto mais custa, mais é o amor que tenho por ti. Se parar só uns minutos que sejam - a minha cabeça e o meu coração, vão logo parar a ti. Aos momentos todos que já tivemos até aqui. Lembro-me como se fosse hoje - e agora - o nosso primeiro dia. E dos restantes, claro. Que saudades de deitar a cabeça no teu peito e ouvir o batimento do teu coração; de passares a mão suavemente pela minha cara; do teu cheiro; de ver que estás feliz, só pelo facto de estares ali comigo. Já me lamentei demais - pelo facto de não estares aqui como eu gostava. Há que erguer a cabeça e continuar a seguir - contigo - o nosso infindável caminho. Partilhamos da força que nos torna um só coração - uma só pessoa. Muitas vezes me lembro da nossa última despedida de à dias - eu devo lembrar-me sempre! Foi tão intensa. A imagem tão nítida permanece na minha cabeça. Quando me viraste costas para te ires -hesitaste, voltaste a olhar para trás - e correste para mim, como se não me fosses ver mais - deste-me o abraço mais apertado e pedi-te para ires, sem olhares mais para trás. Assim o fizeste. Não sei se recordar isto me faz bem, mas eu quero fazê-lo. Estarei contigo, até ao fim - eu prometo. Até quando a saudade teimar em ficar comigo - nem que seja para sempre.

. mesmo quando já não houver nada a dizer, eu vou ter sempre uma palavra para ti. AMO-TE (L)

miragens


Era de manhã - relativamente cedo. Estava debruçada sobre a minha janela do andar de cima - como é meu hábito. Todos os dias - quando avisto do lado de cá, a rua - vejo apenas vazio. As ruas estão desertas; as casas despidas; raro é ver uma pessoa que seja a passar por aqui. Mas hoje - hoje foi diferente. Com os dedos entrelaçados na chávena do chá - lá estava eu, comtemplando a bela manhã que ainda há pouco se descobriu no horizonte. O Sol estava relativamente tapado por uma nuvem meio-negra - mas mesmo assim teimou brilhar. Ao fundo da rua - bem lá no fundo - vinhas tu. Reconheci-te logo com o primeiro olhar. Trazias alguém contigo - uma rapariga. Desejei e pedi por tudo para que não me visses - quando passasses pela minha casa. Desejei ainda mais ter sido capaz de sair dali - ou simplemente ignorar-te. Mas uma força superior, prendeu-me à janela, fui incapaz de me mover - só os meus olhos estavam cravados na tua imagem. Há medida que te aproximavas da minha casa, o meu coração reagia com batimentos incontrolavelmente acelerados - e eu continuava incapaz fosse do que fosse. Aproximaste-te mais. Trazias um leve sorriso no rosto; o teu cabelo encaracolado desajeitado. As minhas preçes - para que não me vissem - não foram aceites. Ela olhou-me de relance - deu-te uma palavra e sorriu. O meu coração parou nesse instante - foi apenas o medo da tua reacção que me provocou tudo isto. Olhaste para mim - do canto do olho - na minha imaginação a tua mão levantou, para me dizer um pequeno adeus. Mas não - foi mesmo só imaginação. Consegui a muito custo desviar o meu olhar de ti - mas quando voltei a olhar - já tinhas desaparecido. Não sei se te vi - se foi miragem. Mas de todas as vezes que te tento dizer adeus de uma vez, voltas a reaparecer - nem que seja na minha cabeça. Porquê ? A nossa amizade terminou à muito tempo. Quero perceber isso - mas estou constatemente a fracassar e a ter de aguentar o fardo da tua ausência.

. nunca te disse - mas não quero que saias do lugar que reservei para ti, no meu coração. afinal de contas, é teu. Joana (L)

É a primeira vez que me sinto capaz de te identificar.